Nossas Celebrações

Nesta página, confira nossas principais celebrações durante cada Roda do Ano.

Atenção! - Nosso Coven Círculo Sagrado de Hórus e nossa Tradição Horística dos Sagrados Mistérios Egípcios seguem o Calendário Wiccano do Hemisfério Sul.


Atenção! - Veja mais abaixo o nosso Calendário Anual de Celebrações Wiccanianas 2014 e participe conosco.



SABBATHS

Os SABBATHS são os Festivais Wiccanos do Sol.

O Sol, fonte primária de energia na Terra, rege as estações do ano e consequentemente os ciclos de vida dos animais e das plantas. As datas que marcam a mudança das estações são chamadas de solstícios e equinócios. Elas ocorrem em datas diferentes no Hemisfério Norte e no Hemisfério Sul.

Os Sabbaths se originaram de antigos festivais agrícolas celebrados pelos povos pagãos. Cada trecho do mito da Roda do Ano se refere a um momento específico desses ciclos sazonais, e marcam os oito festivais sagrados da Wicca. Nestas celebrações, relembramos e vivenciamos os processos de nascimento, plenitude, morte e renascimento do Deus, que se reflete na natureza.

Desses oito festivais, quatro são chamados de Sabbaths Maiores e quatro de Sabbaths Menores. Os Sabbaths Maiores são comemorados em datas fixas, no período intermediário entre uma estação e outra. Os Sabbaths Menores são comemorados na data da entrada das estações, que é ligeiramente diferente a cada ano. São eles:


YULE - Solstício de Inverno
20 a 23 de junho


Altar Wicca para Sabbath de Yule. - Foto: Reprodução.

O termo Yule provavelmente derivou-se da antiga expressão indo-européia “Yehwla”, que significa “Solstício de Inverno”, data em que os antigos pagãos celebravam o ano novo. Esta é a noite mais longa do ano e marca o início do ano litúrgico na Wicca. 
No mito, a Deusa está plena em seu aspecto de Grande Mãe e dá à luz ao Deus, que representa o próprio sol, trazendo a esperança da luz. Este é o ápice da escuridão, mas também é o seu declínio, pois a partir de então, as noites vão começando a se encurtar.

IMBOLC - A Época do Plantio
1º de agosto



O termo Imbolc provavelmente derivou-se da expressão gaélica “imbolg” que significa “dentro da barriga”, uma referência ao período de gravidez das ovelhas, quando os irlandeses celebravam o festival do leite e seus derivados. É a metade do inverno. 
No mito, a Deusa está amamentando o Deus já nascido, e este vai ficando pouco a pouco mais forte. A Terra começa seu lento despertar do inverno, podendo ser arada e semeada. É o prenúncio da primavera.

OSTARA - Equinócio de Primavera
20 a 23 de setembro

O termo Ostara provavelmente originou-se do nome da Deusa “Eostre” - a deusa germânica do Sol nascente, que era celebrada com a chegada da primavera. Neste momento, dia e noite têm a mesma duração. 
No mito, o Deus já está mais crescido, e a Deusa também está mais jovem. Ambos estão cheios de alegria e vigor, e quando eles se encontram, apaixonam-se. A natureza desperta e floresce, promovendo a fertilidade da terra. A partir de então, os dias vão ficar cada vez mais longos.

BELTANE - O Casamento Sagrado
31 de outubro

O termo Beltane provavelmente originou-se da palavra gaélica “belo-te(p)nia”, que significa "fogo brilhante”, em alusão a um antigo festival irlandês de fertilidade, quando fogueiras eram acesas sobre as colinas em honra ao Deus Bellennos. É a metade da primavera. 
No mito, o Deus está viril e a Deusa plena em fertilidade. Eles se unem em amor e celebram seu Casamento Sagrado, quando Ela é fecundada por Ele. Essa alegre união abençoa a fertilidade da natureza, garantindo as boas colheitas. É o prenúncio do verão.

LITHA - Solstício de Verão
20 a 23 de dezembro

O termo Litha é uma palavra de origem germânica que provavelmente significa “Solstício de Verão”, época em que os antigos pagãos celebravam o clima que estava mais gentil. Este é o dia mais longo do ano. 
No mito, a Deusa e o Deus são coroados rei e rainha do verão, e a natureza está em sua plenitude. Ela já está grávida e o espírito do Deus já está permeando os grãos em desenvolvimento. As plantas, que crescem viçosas, estão absorvendo a energia Dele e o enfraquecendo. Este é o ápice da luz, mas também o seu declínio, pois a partir de então, os dias vão começar a se encurtar.

LUGHNASADH - O Início das Colheitas
1º de fevereiro

O termo Lugnasadh é uma expressão gaélica que significa “A promessa de Lugh”, uma alusão ao juramento que o Deus Lugh fez à sua mãe Taltiu, a Deusa da agricultura, de que todos os anos ela seria lembrada durante o festival das colheitas. É a metade do verão. 
No mito, o Deus já está velho e cansado, pois já fecundou a Deusa e transmitiu sua força à vegetação. Pelo fato de sua presença não ser mais necessária, Ele se entrega à morte, se sacrificado para alimentar a humanidade, assim como o trigo é ceifado para se fazer pão. Esta data marca o início das colheitas, quando os primeiros grãos são guardados para garantir as sementes do futuro plantio. É o prenúncio do outono.

MABON - Equinócio de Outono
20 a 23 de março

O termo Mabon é o nome de um deus agrícola irlandês que significa “O Divino Filho”. Ele era honrado durante um festival que marcava o fim do período das colheitas. Neste momento, mais uma vez dia e noite têm a mesma duração. 
No mito, a Deusa continua amadurecendo em sua gestação e em sabedoria, enquanto que o Deus é apenas uma presença sutil, percebido na colheita das últimas espigas. São rendidas oferendas em ação de graças pelas boas colheitas. O Deus, que já está no submundo, é coroado Senhor da Morte e do Inverno. A partir de então, as noites vão ficar cada vez mais longas.

SAMHAIN - O Dia dos Mortos
1º de maio

O termo Samhain provavelmente originou-se da palavra gaélica “samain”, que significa “assembleia”, uma alusão ao festival que marcava o fim da estação de troca de mercadorias, quando muitas tribos se reuniam. Esta data é a metade do outono e também marca o fim do ano-velho. 
No mito, a Deusa, que agora está velha e entristecida, desce ao submundo em busca do Deus. Por Ela ser a detentora dos mistérios, começa a rejuvenescer o espírito do Deus em seu caldeirão da transformação, preparando-o para o seu renascimento vindouro. Nesta noite, homenageamos os mortos queridos e nossos antepassados, pois o véu que separa os mundos está mais tênue, possibilitando que seus espíritos venham nos visitar. Agora a terra está seca e estéril, esfriando cada vez mais. É o prenúncio do inverno.

E mais uma vez, no próximo Yule, o ciclo se completa, quando o Deus renasce do útero da Grande Mãe, garantindo a continuidade da vida e trazendo novamente a esperança ao mundo.

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ESBBATHS

Os ESBBATHS são os Festivais Wiccanos do Sol.

A Lua, com sua influência gravitacional, rege as marés, o crescimento das plantas, e também influencia os ciclos reprodutivos femininos de acordo com suas fases. A Lua apresenta quatro fases distintas ao longo de um mês: Lua Nova, Quarto Crescente, Lua Cheia e Quarto Minguante. Dá-se o nome de lunação o ciclo completo pelo qual a Lua passa por todas as fases até voltar à fase inicial, e em um ano pode haver de doze a treze lunações.

Assim como Deusa passa por fases distintas ao longo da Roda do Ano, podemos observar o mesmo com as mudanças da Lua, só que em um período mais curto. Esses aspectos da Deusa também representam as fases da vida pelas quais a mulher passa: a fase da Donzela, a fase da Mãe e a fase da Anciã.

Devido à orientação matrifocal da Wicca, a Deusa vem sempre em primeiro lugar. Logo, os Esbaths são importantes dias de culto à Ela, e geralmente são realizados na noite em que entra a Lua Cheia. Além disso, os Esbaths também são excelentes oportunidades para realizar reuniões e confraternizações com bruxos de outros covens.

Cada fase da Lua representa um aspecto diferente da Deusa, e essas datas são particularmente propícias à realização de determinados tipos de magia. São elas:

Quarto Crescente

A Deusa encontra-se em seu aspecto de Donzela. 
Miticamente, Ela está jovem, guerreira, cheia de força, vitalidade e alegria. Sua energia propicia os novos começos, o crescimento, a sedução, o fortalecimento e a vitória.

Lua Cheia

A Deusa encontra-se em seu aspecto de Mãe. 
Miticamente, Ela está grávida, fecunda, abundante e carinhosa. Sua energia propicia a fertilidade, o amor, a harmonia e a prosperidade.

Quarto Minguante

A Deusa encontra-se em seu aspecto de Anciã. 
Miticamente, Ela está já está estéril, velha e sábia. Sua energia propicia as finalizações, a maturidade, a intuição, os cortes e os banimentos.

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Apesar de a maioria das tradições celebrarem apenas o Esbath na Lua Cheia, existem aquelas que celebram outros aspectos da Deusa, ou mesmo se reúnem para simplesmente realizar determinados feitiços em grupo. Assim, existem algumas divergências quanto às datas, por exemplo:
Durante a fase Nova, a lua fica invisível por aproximadamente três dias. Alguns preferem trabalhar com a energia da Anciã nesse período, também chamado de Lua Negra, enquanto outros preferem a noite em que entra a Lua Minguante. Da mesma forma, alguns preferem trabalhar com a energia da Donzela na noite em que entra a Lua Crescente, enquanto outros preferem a noite em que aparece o primeiro crescente no céu, imediatamente após a lua ter reaparecido.
Atenção! O nosso Coven Círculo Sagrado de Hórus e nossa Tradição Horística dos Sagrados Mistérios Egípcios realizam ESBBATHS em todas as fases da Lua. A definição e agendamento da data cada ESBBATH depende dos fins a que o mesmo se destina.